Redes “pseudowire” são a aposta da RAD

A RAD Data Communications, líder mundial na fabricação de soluções de acesso para telecomunicações e redes de dados, irá apresentar na Futurecom 2007 um conjunto de soluções baseadas na tecnologia “pseudowire” (“pseudo-fio” ou “pseudo-circuito”, numa tradução livre).

Empregada para permitir que toda a infra-estrutura tradicional de redes corporativas e de telecom possa transacionar com as novas redes de Próxima Geração (Next Generation Networks), a arquitetura pseudowire consiste na emulação de um “falso circuito” de conexão, capaz de promover o tráfego de “Tudo sobre Tudo” (ou EoE – Everything over Everything, no jargão utilizado pela RAD).

Ou seja, assim como no popular sistema VoIP, a indústria buscou uma maneira de trafegar os serviços de voz sobre a infra-estrutura lógica da internet (Voz sobre IP). Com a tecnologia pseudowire, a indústria de Telecom – tendo a RAD entre as pioneiras - almeja permitir que até mesmo antigos serviços de telefonia fixa baseados, na tecnologia TDM, possam acessar as redes inteligentes de pacotes.

Assim, todos os chamados “serviços nativos”, ancorados em tecnologias como Frame Relay (usado para longas distâncias) ou Ethernet de 10 Mbits (disseminado em redes locais) e ATM (para conexões inteligentes), podem ser incorporados em modernas espinhas dorsais de redes, tais como redes metropolitanas Ethernet de 10 Gigabits ou estruturas MPLS. Tudo isto como se tais serviços - avançados e tradicionais - estivessem conectados, via um único circuito.

A tecnologia pseudowire harmoniza também as redes wireless com malhas físicas de cobre ou de fibra, possibilitando a interconexão entre aparelhos ou dispositivos de diferentes fabricantes e tecnologias. Mesmo no centro desta Babel tecnológica, um dos propósitos do sistema pseudowire é garantir a qualidade de serviços fim a fim (ou QoS), atualmente, uma das grandes exigências do mercado. De olho na padronização do ambiente pseudowire, a RAD vem trabalhando em especificações para o sistema em seus laboratórios, em Israel, e em colaboração com operadoras e diversos organismos internacionais, como a ITU (União Mundial das Telecomunicações) o Metro-Ehternet Forum e a IETF (Força Tarefa Internacional de Engenharia).

“A grande vantagem da nossa arquitetura está em ajudar as operadores e provedores de serviço a avançar com seus projetos de rede de última geração, sem o risco de perda de clientes - pessoa física ou jurídica – cujos dispositivos de acesso ainda não estão preparados para os novos serviços”, afirma John Columban Hoe diretor da RAD do Brasil.

“Além disto, a tecnologia pseudowire pode ser aplicada também para auxiliar as operadoras de celular a migrar suas estruturas de segunda geração ou geração 2,3 para estruturas 3G a custos otimizados”, assinala Hoe.

Fonte: Press Consult